SÃO PAULO - Na oportunidade, informaram que o estudo desta segunda opinião foi realizado totalmente independente sem conhecerem os estudos e premissas utilizados pela Mercer, empresa responsável por estes estudos há anos.
A KPMG apresentou dois resultados a partir de duas tábuas de sobrevida diferentes (BR-EMS-v 2021 e AT-2000 suavizada em 10%), e ambos apresentaram grandes déficits, com base na realidade verificada em 2019 e 2023, com exclusão dos anos de pandemia por terem sido anormais, em que a utilização da Cabesp ficou abaixo da média.
O estudo feito com a tábua BR-EMS-v 2021 mostrou um déficit de R$ 2,2 bilhões no plano com previsão de que os recursos do plano acabarão em 2048, quando ainda haverá 12 mil sobrevidas, com idade média de 85 anos. O outro estudo feito com a tábua (AT 2000 + 10%), apurou déficit de R$ 1,3 bilhões, com previsão dos recursos acabarem em 2050, quando haverá 9 mil sobrevidas, com idade média de 87 anos.
Independente da tábua a ser utilizada pela Cabesp, a KPMG recomenda aumento das contribuições imediatamente. Evidentemente que os associados da Cabesp não têm condições de suportarem nenhum reajuste, o que foi realçado na ocasião pelos representantes das associações e dos Sindicatos.
Todavia, tais resultados indicam que foi acertado o reajuste feito em 2018, pois se não tivéssemos tomado essa medida difícil estaríamos hoje em uma posição muito mais delicada.
É necessário olhar esses grandes números e tomar decisões de longo prazo com muita responsabilidade, principalmente com quem, lá na frente, poderá ficar sem o plano.
A Cabesp informou que esses estudos atuariais serão apresentados na Assembleia Geral Ordinária, para conhecimento e não serão tópico para votação.
Convocamos todos os associados para que participem da assembleia desta quarta-feira, dia 27 de março, e acompanhem a apresentação. (Fonte: Abesprev)