Cabesp volta a cortar subsídio de medicamentos de uso contínuo: associados denunciam impactos graves

Jun 30, 2025 8:16:43 PM | 2024

Cabesp volta a cortar subsídio de medicamentos de uso contínuo: associados denunciam impactos graves

Justificativa da Cabesp é que "a substância do medicamento não está prevista na versão do regulamento vigente"

SÃO PAULO  - A insatisfação entre os associados da Cabesp (Caixa Beneficente dos Funcionários do Banespa) ganha novos capítulos com relatos crescentes de cortes em subsídios para medicamentos de uso contínuo. Desde que a entidade decidiu revalidar antigos regulamentos—considerados defasados e prejudiciais pelos usuários—diversos pedidos de reembolso para compra de remédios estão sendo negados.

Remédios que perderam subsídio:

Segundo apuração do canal Afubesp Saúde em Foco, associados relataram que medicamentos essenciais para o controle de diabetes e hipertensão foram excluídos da lista de cobertura. Entre os fármacos atingidos estão:

  • Para diabetes:
    • Forxiga (Dapaglifozina)
    • Diamicron (Gliclazida)
    • Glyxambi (Empaglifozina + Linagliptina)
    • Ozempic (Semaglutida)
    • Stanglit (Cloridrato de Pioglitazona)
    • Xigduo (Dapaglifozina + Cloridrato de Metformina)
  • Para hipertensão:
    • Olmecor (Olmesartana Medoxomila)

A justificativa recorrente da Cabesp para as negativas é que "a substância do medicamento não está prevista na versão do regulamento vigente".

Outros problemas recorrentes

Além da questão dos remédios, o levantamento da Afubesp apontou outros pontos críticos enfrentados pelos beneficiários, incluindo:

  • Negativas de autorizações
  • Falta de rede credenciada adequada
  • Problemas financeiros
  • Redução nos atendimentos de home care

Reação dos associados

Muitos consideram essas ações da Cabesp como “pirraças de criança birrenta”, como descreve a nota da Afubesp, ressaltando que tais medidas só agravam a saúde de quem depende da cobertura.

A falta de diálogo com entidades representativas e a imposição de regras já rejeitadas em assembleia geram indignação. Os associados cobram uma gestão mais transparente e humanizada, que coloque o cuidado à saúde em primeiro lugar. (Da redação _ Com informações de Érika Soares/Afubesp)

 

Fonte: Afaban Sorocaba