SÃO PAULO - A insatisfação entre os associados da Cabesp (Caixa Beneficente dos Funcionários do Banespa) ganha novos capítulos com relatos crescentes de cortes em subsídios para medicamentos de uso contínuo. Desde que a entidade decidiu revalidar antigos regulamentos—considerados defasados e prejudiciais pelos usuários—diversos pedidos de reembolso para compra de remédios estão sendo negados.
Remédios que perderam subsídio:
Segundo apuração do canal Afubesp Saúde em Foco, associados relataram que medicamentos essenciais para o controle de diabetes e hipertensão foram excluídos da lista de cobertura. Entre os fármacos atingidos estão:
- Para diabetes:
- Forxiga (Dapaglifozina)
- Diamicron (Gliclazida)
- Glyxambi (Empaglifozina + Linagliptina)
- Ozempic (Semaglutida)
- Stanglit (Cloridrato de Pioglitazona)
- Xigduo (Dapaglifozina + Cloridrato de Metformina)
- Para hipertensão:
- Olmecor (Olmesartana Medoxomila)
A justificativa recorrente da Cabesp para as negativas é que "a substância do medicamento não está prevista na versão do regulamento vigente".
Outros problemas recorrentes
Além da questão dos remédios, o levantamento da Afubesp apontou outros pontos críticos enfrentados pelos beneficiários, incluindo:
- Negativas de autorizações
- Falta de rede credenciada adequada
- Problemas financeiros
- Redução nos atendimentos de home care
Reação dos associados
Muitos consideram essas ações da Cabesp como “pirraças de criança birrenta”, como descreve a nota da Afubesp, ressaltando que tais medidas só agravam a saúde de quem depende da cobertura.
A falta de diálogo com entidades representativas e a imposição de regras já rejeitadas em assembleia geram indignação. Os associados cobram uma gestão mais transparente e humanizada, que coloque o cuidado à saúde em primeiro lugar. (Da redação _ Com informações de Érika Soares/Afubesp)