SÃO PAULO - Em uma assembleia marcada por críticas e controvérsias, a Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Cabesp reprovou o Relatório Anual e o Orçamento para o ano vigente. A reunião, realizada em formato híbrido, foi palco de debates acalorados e insatisfações dos associados.
SEM DISCUSSÃO DAS CONTAS - A decisão judicial do desembargador Enio Zuliani, do Tribunal de Justiça de São Paulo, impediu a votação sobre a prestação de contas, ponto crucial da assembleia. Consequentemente, a diretoria da Cabesp não permitiu a discussão desse tema, o que gerou críticas sobre a falta de transparência da gestão.
CRÍTICAS À GESTÃO - A presidenta da Afubesp, Maria Rosani, criticou duramente a gestão da Cabesp, destacando a judicialização da assembleia e o uso de recursos dos associados para contratar escritórios de advocacia. Ela ressaltou que essas ações visam defender atos praticados pela própria gestão, em detrimento dos interesses dos associados.
REJEIÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL E ORÇAMENTO
Os resultados da votação foram claros:
- Relatório Anual: foram 3.686 votos contra, 332 votos a favor, 19 votos nulos e 15 votos em branco.
- Dotação Orçamentária para 2025: foram 2.447 votos contra, 1.581 votos a favor, 7 votos nulos e 17 votos em branco.
REAÇÕES DOS ASSOCIADOS - Durante suas intervenções, a diretora-presidente da Cabesp, Maria Lúcia Ettore, foi vaiada pelos associados, evidenciando a insatisfação geral com a atual gestão.
A assembleia da Cabesp destaca-se como um exemplo de debate democrático e resistência dos associados em prol da transparência e do bom uso dos recursos da entidade. (Da Redação _ Com informações da Afubesp)
